Em muitos portais e noticiários, você vai encontrar o tema da sustentabilidade em destaque. Trata-se, inclusive, de uma das tendências para os próximos anos.

Isso acontece por os automóveis serem grandes contribuintes às poluições e emissão de gases nocivos na atmosfera. Além disso, a produção dos combustíveis para poderem rodar são, em parte, produzidos a partir da exploração de recursos naturais.

Dessa maneira, a sustentabilidade e as metas para um transporte mais “limpo” estão sendo definidas mundialmente, por documentos como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, definidos pela Agenda 2030.

A partir disso, as empresas que atuam com frotas podem se adequar da melhor maneira possível para contribuir as questões propostas. Para começar, entender os carros menos poluentes e adquiri-los na sua operação é um bom passo. 

O que faz um carro ser menos poluentes?

Geralmente, os carros menos poluentes são considerados os veículos elétricos, aqueles que não necessitam de combustível para rodar. Nesse mesmo sentido, os carros híbridos vem em segundo lugar, pois podem alternar entre bateria e gasolina.

Porém, essa associação não é considerada totalmente verdadeira ainda. 

Os requisitos para que um veículos seja considerado adequado para um transporte sustentável incluem, para os carros convencionais, a economia de combustível e emissões de carbono, assim como o impacto ambiental para ser produzido.

Já para os carros híbridos e elétricos, os fatores são o impacto para ser produzido e a fonte  de energia utilizada para realizar a recarga da bateria.

Quais são os carros menos poluentes?

Entre as opções de carros convencionais e/ou flex que gastam menos combustível, gerando menor impacto ambiental, estão:

  • Renault Kwid Lite: reconhecido pelo Inmetro como um carro econômico, pode funcionar com gasolina ou etanol e emite uma baixa quantidade de gases poluentes;
  • Peugeot 208: também emite uma baixa quantidade de gases e possui uma das melhores autonomias, podendo fazer até 1000 km por tanque cheio;
  • Fiat Argo: se equipara aos demais modelos nas emissões poluentes, e possui um consumo razoável de combustível.

Para quem optar pelos carros elétricos, os que mais se destacam hoje e atendem aos critérios de sustentabilidade são:

  • Toyota Prius Premium: considerado um híbrido elétrico, é espaçoso e seu impacto é mínimo;
  • BMW i3: um dos veículos elétricos de menor consumo energético é esse modelo da BMW, também um dos primeiros a ser comercializado no Brasil;
  • JAC E-JS1: simplesmente o modelo mais econômico, segundo a classificação do Inmetro e pela etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV).

Para quem atua no transporte de cargas rodoviário, pode considerar as opções:

  • Scania R50: não é um modelo elétrico, mas é bastante econômico, gastando apenas cerca de 20 litros de diesel por 100 km rodados;
  • VW Delivery 11.180: econômico tanto na eficiência energética quanto nos custos de manutenção, reduzidos pela tecnologia aplicada em sua fabricação;
  • VW e-Delivery: uma linha de caminhões totalmente brasileira, além de serem eficientes no consumo de energia, também possuem o sistema de recuperação da energia cinética, ou seja, a movimentação do veículo ajuda na recuperação de energia para consumo.

Por que apostar na frota sustentável?

O transporte é uma área de grande impacto no meio ambiente, é fato. E isso não vai mudar se as medidas sustentáveis não forem adotadas.

Por ser um setor de grande porte no Brasil, a implementação de uma frota sustentável em todas as empresas se dá de maneira lenta, a passos pequenos. 

Isso é algo compreensível, visto que os veículos elétricos possuem um alto valor de aquisição e a utilização deles por aqui ainda é complicada, dada a falta de pontos de recarga distribuídos em território nacional.

Igualmente, podemos entender que os esforços para promover a sustentabilidade não são prioridade em frotas um pouco menores, que precisam concentrar sua atenção em outros pontos, como a manutenção dos veículos e redução de custos operacionais.

Ainda assim, a importância da sustentabilidade já está bem clara: contribuir para a preservação do planeta Terra e prevenir a escassez de recursos naturais.

É papel de cada gestor avaliar como e quais medidas sustentáveis mais se adequam e são realmente factíveis.

A longo prazo, essas mudanças podem até contribuir para a agilidade na rotina e redução de custos — afinal, o consumo de combustível é o principal gasto das operações de veículos.


Quer conhecer mais sobre o transporte e mobilidade sustentável? Faça o download do nosso e-book gratuito!

Conteúdos relacionados:

ASSINE NOSSA NEWSLETTER!

Receba os melhores conteúdos sobre Gestão, Segurança, Tecnologia e muito mais para aprimorar seus conhecimentos e aplicar em sua frota.